sábado, 24 de maio de 2008

MARKETING DIGITAL EM BIBLIOTECAS


RESUMO

O trabalho trata da utilização do marketing e de que forma pode ser trabalhado no marketing digital. Também relata o histórico das bibliotecas, suas missões e transformações através dos tempos. Procurando esclarecer finalidade e aplicações do marketing digital em bibliotecas pelos seus gestores em suas funções gerenciais

Palavras-Chave: Marketing, marketing digital, marketing digital em bibliotecas.

1. INTRODUÇÃO
Este artigo se propõe atuar nas bibliotecas em sua criação, organização e disseminação da informação. Vindo incorporar novos conceitos e novas práticas como estratégia para sobreviver às mudanças das tecnologias da informação e da comunicação.
Segundo BETTIOL, (2003, p.12) A biblioteca é concebida por excelência, não como um “cemitério de livros”, mas como uma adega do saber, onde cada um se serve das idéias e as como são utilizadas.
Neste contexto se identificou que o marketing, adentrou no espaço gerencial da biblioteca. E desta forma o marketing digital vem se apresentando a fim de atender a uma nova demanda e ao novo perfil do usuário, que está cada vez mais exigente.
O presente trabalho tem como objetivo conceituar, identificar e verificar a aplicação do marketing digital na gestão das unidades de informação, a partir de uma pesquisa bibliográfica que esta distribuída em três momentos. O primeiro aborda a biblioteca, com um breve histórico, o segundo tratam do marketing na Ciência da Informação e o terceiro comenta sobre o marketing digital e sua aplicação em bibliotecas.

2. A BIBLIOTECA: BREVE HISTORICO

As bibliotecas, em sua caminhada antecedem-se ao livro, surgiram no momento em que a humanidade começava a dominar a escrita.
Os acervos das bibliotecas surgiram como minerais, com obras em papiros e argilas. Logo após vieram as bibliotecas vegetais e animais, com obras em papiros e pergaminhos.
As transformações sofridas pelas bibliotecas foram gradativas e simultâneas às transformações políticas, sociais e econômicas da sociedade, como vem ocorrendo à evolução dos
homens, que continua e continuará a ocorrer.

3. MARKETING NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

O marketing pode ser conceituado como atividade dirigida para satisfação das necessidades e desejos do consumidor, mediante a utilização de bens e serviços.
Segundo COBRA (2004, p.4) A sua definição sobre marketing, consiste num conjunto de estratégias utilizadas numa empresa, com o objetivo de intensificar a demanda dos seus produtos ou serviços...
O marketing “sempre gira em torno de duas finalidades: consiste em detectar oportunidades de mercado. A outra finalidade consiste em preencher essas demandas com o mínimo de recursos e custos operacionais”. (RICHERS, 1990, p.135).
No campo da Ciência da Informação, Baptista (2004, p.50) evidencia que:
“Muitas pesquisas tem mostrado a necessidade de entender as motivações das pessoas no tato de satisfazer suas necessidades individuais. No caso das Unidades de Informação, é necessário definir seu comportamento informacional, quais são suas percepções, atitudes e tomadas de decisão”. (BAPTISTA, 2004, P.50)

É dentro das perspectivas de direcionar as atividades, produtos e serviços às características e necessidade individuais de cada usuário, que o marketing digital se apresenta, com o intuito de acompanhar e entender com precisão os hábitos do usuário, adaptando as tecnologias às necessidades previamente identificadas.

4. MARKETING DIGITAL E SUA APLICAÇÃO EM BIBLIOTECAS

Na sociedade da informação, as utilizações do computador e de todas as outras tecnologias facilitam atividades do ser humano, modificam ou modificarão constantemente o campo de atuação das organizações, independente da sua área de atuação.
No caso das bibliotecas, conforme Figueiredo (1996, p.90) evidencia
“A indústria on-line teve inicio da década de 70, com a produção de catálogos, que consistiam em citações bibliográficas e índices extraídos de listas de vocábulos controlados. Devido aos custos, começaram a existir os resumos. E os usuários passaram a busca pela informação original, sendo oferecida on-line”.

Segundo Abrhan apud Aranha (2000, p.85) uma série de mudanças sem ocorrendo na gestão das bibliotecas.
“Na gestão das bibliotecas será feita a transferência do foco no acervo para o foco no usuário em seu comportamento. Os profissionais deixaram de serem porteiros (gatekeepers), meros organizadores do acesso às estantes para serem portais (gateways) isto é, auditores de fonte interna.

O marketing digital deve selecionar as ações que melhor atendem às necessidades dos usuários, utilizando as tecnologias como ferramentas básicas para melhorar a prestação de serviços, e ainda, o profissional da informação deve ter em mente o seu papel de disseminador da informação, e utilizá-lo de forma coerente, adequando-se às mudanças e implementando modelos eficazes centrados no planejamento de produto e serviços voltados aos usuários.

CONCLUSÃO

Em pouco tempo, a internet tornou-se um fenômeno singular entendido como uma ferramenta estratégica na sociedade atual.
Cabe ressaltar que o marketing digital será uma das ferramentas que irá percorrer entre o usuário e a biblioteca, devendo ser considerado a motivante na forma de dinamizar as atividades, produtos e serviços da bibliografia.
O marketing digital voltado às bibliotecas promove e sustenta a gestão do conhecimento, que coleta, organiza e compartilha informações com o propósito de reforçar a importância da informação na Sociedade da Informação.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Francisco. E-service em bibliotecas: geração de valor para pesquisadores por meio da cooperação indireta. RAE: Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 40, n. 4, p.84-93, out./dez. 2000. Disponível em: <>. Acesso em: 20 abr. 2007.

BAPTISTA, Sofia Galvão. A importância sobre a imagem organizacional para as unidades de informação e para seus gestores. Biblios – Revista Electrónica de Bibliotecología, Archivología y Museologia. Peru, v. 5, n. 18/19, p. 48-59, abr./set. 2004.

COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Textos avançados em referência & informação. São Paulo: Pólis: APB, 1996.

RICHERS, Raimar. O que é marketing. In: ALBORNOZ, Suzana; RICHERS, Raimar; RICHERS, Raimar. O que é trabalho, o que é empresa, o que é marketing. São Paulo: Círculo do Livro, 1990.

MARKETING DIGITAL EM BIBLIOTECAS. Disponível em:.Acesso em: 22 Maio. 2008.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sociedade Digital


RESUMO

O artigo retrata a aprendizagem dentro e fora da escola através da Tecnologia da Informação Comunicação de base informática e digital, principalmente a internet.
Como objetivo o artigo tende a identificar categorias essenciais inerentes à construção pessoa/cidadão digital, a partir das vivencias e experiências, para além dos aspectos didáticos na utilização das novas tecnologias, concluem-se as preocupações e aspectos sociais do pensar, educação/formação tendo em vista equivalência na criação e ação.


Palavra-Chave: Tecnologia da Informação e comunicação, Internet, Educação, Escola, Pessoa ser Digital, Sociedade Tecnologia Digital.


1. INTRODUÇÃO

Centra-se na problemática articulada nas implicações da vivência e da experiência na utilização da Tecnologia da Informação e comunicação na construção da pessoa/cidadão digital numa perspectiva educativa.
Este trabalho corresponde, ao interesse social na Tecnologia da Informação e Comunicação na Sociedade em geral e na Educação em particular, à procura da motivação, interesse e curiosidade como investigador, sobretudo no que se diz respeito à compreensão das dimensões da pessoa/cidadão digital.

2. AS NOVAS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SÃO EFETIVAMENTE INFRA-ESTRUTURANTE

As características da Tecnologia da Informação e Comunicação proporcionam possibilidades de conhecimento, comunicação intensa na escola global e, sobretudo com o desenvolvimento da internet.
Para Manoel Castells, (2002) relata que vivemos uma nova “economia informacional”. Vivenciamos a experiência de inúmeras novidades na “era do acesso” (Jeremy Rifkin,2001).
Para Edgar Morin (2002) As novas relações com a informação, o saber e o conhecimento. A Tecnologia da Informação e comunicação baseia-se numa perspectiva educacional em análises simplistas da realidade.
Segundo Morin (2000) Ainda não compreendeu em profundidade a realidade perceptível que é a “contaminação” das novas tecnologias acarrete tornar-se digitais de forma mais ou menos acelerada o que exige um homem capaz de lidar com o global.
Segundo Lévy (2000) Não são os pobres que são contra a internet, mas as posições do poder, privilégios e monopólios que são ameaçados com o aparecimento das novas configurações.

3. AS INFLUÊNCIAS DAS NOVAS TIC E O SER DIGITAL

Os sujeitos que não utilizam freqüentemente das novas TIC são influenciados de forma direta ou indireta pela sociedade de tecnologia na medida em que existem pessoas e instituições (nas escolas, nas empresas, nos centros de cursos, na sociedade) que funcionam como mediadores envolvidos numa cultura informacional e comunicacional que emerge das redes de informação de ação, de pensamento e de comunicação.
Ser digital implica num sentido holístico, integrada num contexto material mais ou menos favorável a essa utopia de ser/torna-se digital. Mesmo quando consideramos as necessidades de conhecimento técnico de domínio sobre hardware e o software.
Segundo Negroponte (1996) constata que a evolução tecnológica chegou a um ponto em que ocorreram as grandes mudanças nos computadores e nas telecomunicações.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, de um modo geral, os autores apresentam, dentro de suas singularidades, uma postura prudente e sensível em relação ao outro, mostrando compreender que a internet é utilizada por todo o tipo de pessoa, as bem ou mal intencionadas, podendo-se considerar que, das suas praticas controladas, emerge uma consciência de que o relacionamento on-line requer comportamentos controlados que diminuam os riscos.

BIBLIOGRAFIA

Castell, Manuel (2002), A Sociedade em Rede, Volume I A Era da Informação: Economia, Sociedade, Cultura, Lisboa, Didática Editora, PP.115-144
Rifkin, Jeremy (2001), A Era do Acesso - A transição de mercados convencionais para networks e o nascimento de uma nova economia, São Paulo, Makron Books (edição original 2000)
Morin, Edgar (2000), Les Sept Savoris Nécessaires à Èducation du Futur, Paris, Sueli (edição original Unesco, 1999)
Lévy, Pierre (2000), Cibercultura, Lisboa, Instituto Piaget (edição original 1997)
Negroponte, Nicholas (1996), Ser Digital, Lisboa, Editorial Caminho (edição original 1995)
TORNA-SE PESSOA E CIDADÃO DIGITAL. Disponível em: Tese_jtpv1.pdf - Lisboa 2004